GUILLON RIBEIRO: Luís Olímpio Guillon Ribeiro nasceu de pais pobres, no estado do Maranhão, a 17 de janeiro de 1875. Desde os verdes anos começou a conhecer as asperezas da existência e aos 7 anos ficou órfão de pai e com isso, sua genitora partiu com ele para o rio de janeiro.
Para poder custear os seus estudos e prover a manutenção da sua extremosa mãe, desde de cedo já se entregava a árduos labores Entre outros, trabalhava à noite como redator do “ Jornal Comercio” escrevia para os mais importantes jornais da época, e estudava até alta madrugada.
Quase que esgotava no estudo e no trabalho as 24 horas do dia. Formou-se em engenharia civil mas, a necessidade premente de angariar o sustento levou-o a aceitar o cargo de 2º oficial da Secretaria do senado Federal, a sua ascensão no Senado foi rápida.
Sobre o Espiritismo dizia ele : “ Desde cedo, sentira inclinação pelo Espiritismo” – é que, no seu subconsciente, já estava traçado o plano da missão de que fora incumbido. Só mais tarde, porém, se aproximou de amigos espíritas, começou a ler e a meditar sobre assuntos espíritas, abraçando definitivamente a doutrina, em 1911. Durante muito tempo levou palavras de consolo e fé aos detentos, na Casa de Correção, e muitos dos presidiários que de lá saíram,
cumprida a pena, tornaram-se seus verdadeiros amigos.
O Dr. Guillon Ribeiro casou-se em 11 de Abril de 1910 com D. Raimunda Portela e deste consórcio teve 5 filhos. Ele foi presidente da Federação Espírita Brasileira em 1920 e 1921, bem como de 1930 a Outubro de 1943, quando desencarnou. Por força do seu mandato, era igualmente o Diretor da revista REFORMADOR. Durante 26 anos consecutivos foi Diretor da FEB, tendo exercido quase todos os cargos, incluindo o de Diretor da Livraria.
Guillon foi tradutor impecável de várias obras espíritas estrangeiras (francesas, inglesas e italianas, idiomas que ele dominava), como a maioria das obras básicas, além de obras de Leon Denis, Ernesto Bozzano, J. B. Roustaing e muitos outros. Além disso, ele mesmo escreveu várias obras e artigos parao Reformador. Alma sensível a todas as dores alheias, coração que se compadecia de todos os sofredores, ele deixou um sulco profundo de saudade em toda a família espírita e de quantos dele se acercaram. Aos 26 de Outubro de 1943, fechava os olhos ao mundo a figura veneranda do Dr.
Luís Olímpio Guillon Ribeiro. (BIBLIOGRAFIA: GRANDES ESPÍRITAS DO BRASIL – AUTOR: ZÊUS WANTUIL –
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